segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL!....a milhas de distância


A rotina de quem já passou ou passará os festejos natalinos em outro país e longe família


Renata Moraes
jornalismorenata@gmail.com

“Santa Maria e São José não estavam em Nazaré quando Jesus veio ao mundo.
Eram peregrinos. O Natal é esta festa da acolhida, mas também é tempo de deixar-se conduzir por Deus. É o tempo de paz, de deixamos de olhar para o que deu errado durante o ano e olharmos com fé e amor; de esperança de fazer tudo melhor em um novo tempo que vai começar. É com esse espírito que viverei o Natal”.



Padre Alexandre Ferreira Santos, da Arquidiocese de São Paulo
Padre Alexandre Ferreira Santos,34, do clero da Arquidiocese de São Paulo, há três meses reside em Roma, na Itália, para concluir a Pós-graduação em Filosofia na Universidade Gregoriana. Esse será o seu primeiro Natal distante da família, mas ele não é o único. Milhares de brasileiros em 2015 passarão o Natal longe do País de origem. O Censo de 2010, do IBGE, revela que “existem entre 1 milhão a 3 milhões de emigrantes, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).” 
No Colégio Pio Brasileiro, em Roma, onde o Padre Alexandre mora atualmente, vivem mais de cem sacerdotes de todo o Brasil, cinco destes da Arquidiocese de São Paulo. O Padre acredita que essa é a época do ano que eles mais sentem a distância do Brasil,“mas isso acaba sendo um motivo a mais para abraçarmos a missão. Muitos padres estão indo para as paróquias em várias partes da Itália, para ajudar nas celebrações natalinas e fazer a experiência da ceia com as famílias. Para nós, é a oportunidade de perceber que fazemos parte de uma família bem maior, que é a Igreja”.

Mesmo longe de familiares e amigos em seu primeiro Natal fora do Brasil, o publicitário Jefferson André Damazio, 27, que há quatro meses mora em Dublin, na Irlanda, onde faz intercâmbio, está animado. “Será o primeiro Natal longe da minha família. Demorou um pouco para eu assimilar isso. Eles me fazem falta e sentirei saudades deles. Celebrarei o Natal na casa de uma amiga, e por mais diferente que possa ser, quero viver bem esse momento, pois sei que do outro lado do mundo meus familiares estarão bem e reunidos celebrando essa data”, comentou.


Jefferson André Damazio reside em Dublin, na Irlanda há 4 meses
Fernanda Raquel Bezerra de Oliveira, 27, saiu do Brasil há três anos para estudar e trabalhar na Irlanda. Recentemente, ela se mudou para a Inglaterra, mas ainda não se acostumou com a distância.“Minha família é grande, tenho familiares no Nordeste e em São Paulo. Na maioria das vezes,viajávamos de São Paulo até o Nordeste para passarmos todos juntos, sinto muita falta disso”. Fernanda já veio visitar a família em 2013 e também já recebeu a visita dos pais. Ela relata que isso ajuda a amenizar a saudade e a distância.


Fernanda Raquel saiu do Brasil há 3 anos e atualmente mora na Inglaterra.


Ajuda dos amigos e da tecnologia

Gisele Moraes morou na Irlanda durante um ano 
Fazer intercâmbio e ter a oportunidade de aprimorar conhecimentos em outro idioma sempre fez parte dos planos de Gisele Cavalcante Moraes, 30, analista de comércio exterior, algo que ela concretizou no último ano. “Realizei um sonho,mas passar o Natal longe da minha família foi uma experiência muito triste, ainda mais porque minha família é muito unida e preza muito por esta data, mas busquei apoio na companhia dos meus amigos intercambistas, que assim como
eu viveram a mesma situação no Natal passado”.





A internet e os meios de comunicação também são fortes aliados para que as pessoas consigam “driblar” a saudade e diminuir a distância. Todos os entrevistados citaram que utilizam-se dos aplicativos de mensagens instantâneas e de videoconferências para manter contato frequente com familiares e amigos, e é por meio da tecnologia que pretendem conciliar o fuso-horário para que mesmo virtualmente consigam celebrar o Natal com as famílias.
“Quem mora fora sabe a expectativa que é gerada nesta época, enquanto se aguarda pelo telefonema, e-mail ou mesmo uma mensagem no Facebook vinda de amigos e parentes. No fundo, a gente quer saber se ainda é lembrada e querida,se ainda faz parte da vida daqueles que estão do outro lado do oceano”, expressou a jornalista Luciana Damasceno, em artigo publicado no site Brasileiras pelo pelo
mundo. Luciana reside na Irlanda há cinco anos.

E na noite de 24 de dezembro?


Gisele está muito ansiosa para este Natal. Ela retornou ao Brasil em novembro e na Noite Santa celebrará o nascimento de Jesus junto de sua família.“Com muita fé, este ano vamos à missa na minha paróquia, para viver este Natal como sempre fazíamos: rezando juntos com os meus familiares, trocando presentes no amigo secreto e finalizaremos com uma linda ceia”.

Padre Alexandre, além do contato com sua família pela internet, encontrou outra forma de estar junto com os seus. “Tentarei compensar esta experiência do Natal longe da minha família, participando da Missa do Galo na Basílica de São Pedro junto com o Papa Francisco. Assim, terei a oportunidade de rezar por eles e por meio da santa missa formar essa comunhão que a própria festa do nascimento de Jesus significa”, sublinhou.

Já Fernanda disse que neste Natal ficará apenas junto com o namorado, já que ainda conhece poucas pessoas na Inglaterra. Jefferson, por sua vez, terá a ceia com os amigos. 

“Por mais que eu já tivesse claro a importância que a minha família tem, darei muito mais valor a todo e qualquer momento com eles de agora em diante”, comentou.


Ilustração Sérgio Ricciuto.

Reportagem publicada no Jornal O SÃO PAULO  na edição 3082 de 17 de dezembro de 2015



















domingo, 8 de novembro de 2015

A juventude chamada a construir uma nova sociedade



2 mil jovens participam do DNJ 2015, demonstrando a multiplicidade de carismas e atividades na Arquidiocese de São Paulo /Foto: Luciney Martins

Renata Moraes

jornalismorenata@gmail.com

"Estar nesse DNJ pra mim é comemorar um ano de vitórias. Eu participo do evento há seis anos, mas em 2014 eu não pude vir, pois estava internado. Foi quando descobri que estava com câncer.Eu procuro sempre estar na igreja,em comunhão com Deus e celebrando a vida. É isso que me mantém de pé e recarrega as energias para a batalha”.
Gabriel Alves de Morais, 21, há 11 meses faz tratamento de quimioterapia para combater um câncer no sistema linfático, em fase de metástase. Animado e na companhia dos colegas do grupo de jovens da Paróquia Divino Espirito Santo, da Região Belém, ele participou da celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ), na Paróquia Sant’ana, no domingo, 8.





Organizado pelo Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo, o DNJ teve a participação de cerca de 2 mil jovens, animados pelo tema “Juventude construindo uma nova sociedade”.Na missa de abertura do DNJ, o Cardeal Odilo Scherer, arcebispo metropolitano,falou aos jovens sobre a importância da participação na missa, como uma atitude cristã de fé; e citando o evangelho do dia (Mc 12, 38-44), sobre a passagem da pobre viúva que no templo doou tudo o que tinha, indagou-lhes: “E vocês jovens,quanto estão doando para Deus? Da sua vida e do seu tempo? O que sobra? Temos que dar tudo que temos. Amar a Deus sobre todas as coisas, como nos ensina o primeiro mandamento”, exortou o Arcebispo.
Dom Odilo também estimulou os jovens a dizerem “sim” às vocações ao sacerdócio ou ao Matrimônio. “Nós incentivamos sim a vocação religiosa, ao sacerdócio, mas também a formação da família. Vocês que estão pensando em se casar estão pensando em uma coisa boa, pois foi na Sagrada Família que o filho de Deus nasceu”, destacou.

Multiplicidade juvenil na vivência da fé



Em um testemunho público de fé, os jovens, após a missa, seguiram em uma
animada caminhada pelas ruas do bairro de Santana, ao som de canções religiosas,
até o Parque da Juventude, onde o DNJ teve sequência em tendas formativas, organizadas por temas e pastorais. Ao chegar, os jovens encontravam, na entrada do Parque, a tenda de adoração ao Santíssimo Sacramento exposto no altar. Mais adiante, estava a tenda de serviços sociais, onde as pastorais da Juventude, do Menor, Carcerária e o Vicariato Episcopal para o Povo de Rua reuniram os jovens para discutir em questões como a redução da maioridade penal e o significativo número de jovens encarcerados ou em situação de rua.
Uma tenda que não ficou vazia em momento algum foi a de Confissão, onde jovens faziam fila para receber esse sacramento. Já quem desejasse saber mais sobre a vocação, podia visitar a tenda de promoção vocacional organizada pela Pastoral Vocacional. Entre as 15 tendas espalhadas pelo Parque também estavam as que permitiam esclarecimentos sobre os riscos da ideologia de gênero e as ações da juventude em favor do diálogo inter-religioso. Os jovens também puderam se divertir com shows musicais, com apresentações de grupos de música das paróquias, pastorais e movimentos da Arquidiocese.“O grande fruto deste dia são os diversos carismas e as diversas formas de viver a nossa fé. Aqui vemos a força da nossa juventude. Que cada jovem se sinta reconhecido em sua identidade, consciente do seu papel na construção de uma nova sociedade”, destacou, ao O SÃO PAULO, Dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar da Arquidiocese e vigário episcopal para a Educação e a Universidade. No evento que demarcou os 30 anos do DNJ, os jovens também contaram com serviços de teste vocacional e de saúde e estética, como massagem corporal e limpeza de pele, ofertados pela Universidade Santana. A infraestrutura montada no Parque da Juventude foi doada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Houve também o apoio da Secretaria de Turismo da cidade de São Paulo.



COMO A JUVENTUDE PODE CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE?


"Temos que começar aos poucos,
fazendo a diferença em nosso meio.
Ajudando as pessoas que precisam.
Em nossa paróquia, realizamos o
‘Café da Manhã Solidário’, quando
levamos café às pessoas em situação
de rua. E nós procuramos fazer essas
pequenas coisas simples, pois a partir
delas podemos fazer muito mais”.

Yara Ramos Linhares, 15, da Paróquia
São Geraldo, na Região Sé 

“Não ser passivo diante das situações,
ter senso crítico, deixar a alienação
e deixar o comodismo. O jovem
precisa tomar o seu espaço e tomar
uma postura de quem tem o desejo
de mudanças, que acredita em seus
sonhos e que olha para o futuro como
algo perto que ele possa construir”.

Jovane Maciel, 27, consagrado de vida da
Comunidade de Aliança de Misericórdia.


"A mudança começa dentro da
gente. Vivemos um processo de
construção a cada dia. A partir do
momento que ajudamos o próximo
nas mais diversas formas, já estamos
construindo uma nova sociedade.
Construímos a civilização do amor
todos os dias quando encontramos
Jesus no nosso próximo”.

 Juliana Maria Teixeira, 19, da Pastoral
da Juventude da Região Brasilândia

"O primeiro passo para se construir uma nova sociedade, é observar os erros da atual para que, posteriormente, seja realizada uma nova estrutura que elimine as falhas. O segundo passo, é divulgar a ideia e atrair mais jovens para ela, pois em grupo, a probabilidade de dar certo é ainda maior. Tendo estes dois passos realizados, o terceiro, que nada mais é do que ter foco, força e fé, fica fácil. Sendo assim, não há quem negue que os jovens são o futuro da nação."

 Isabela de Camargo Gomes, 15 Pastoral do Crisma da Paróquia 
Nossa Senhora do Retiro- Região Brasilândia


“Ofertando minha vida pelos jovens,
evangelizando aqueles que não
conhecem a Deus. E a minha missão é
ir ao encontro deles para ter um novo
mundo”.
José Lucas Alves Passos, 20, da Comunidade Shalom


"Somos capazes de mudar, de ajudar
e melhorar as coisas sim, mas apenas
se isso acontecer primeiro dentro
de nós. Os jovens não são o futuro
da igreja, somos o presente e não
precisamos esperar o futuro para fazer
a diferença”.

 João Vítor Cortez Fernandes, 18,
do Movimento Escalada Pirituba
Pu vPu

Reportagem publicada no Jornal O SÃO PAULO, edição 3077,

de 11 de Novembro de 2015 

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nova“Não ser passivo diante das situações,ter senso crítico, deixar a alienação

e deixar o comodismo. O jovem

precisa tomar o seu espaço e tomar

uma postura de quem tem o desejo

de mudanças, que acredita em seus

sonhos e que olha para o futuro como

algo perto que ele possa construir”.

Jovane Maciel, 27, consagrado de vida da

Comunidade de Aliança de Misericórdiasociedade?’ Como a juventude

pode construir uma

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Mãe Aparecida: fé e esperança no rio Tietê

Imagem peregrina da Padroeira do Brasil foi acolhida por fiéis na ponte do Piqueri e levada em carreata para missa na Catedral da Sé

FOTOS: Luciney Martins
Renata Moraes
jornalismorenata@gmail.com


“Eu moro no bairro de Pinheiros. Acordei cedo, peguei o ônibus e vim até aqui em Pirituba expressar a minha fé em Nossa Senhora Aparecida. É ela que me dá forças, me sustenta, me concedesaúde e paciência. Todos os dias pela manhã, eu rezo o Terço para Nossa Senhora, agradecendo todas as graças que ela me dá diariamente, sobretudo na ajuda no cuidado com a minha sogra, de 93 anos”, expressou Norma Grolla Zuccari, 73, emocionada, durante a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, na ponte do Piqueri, na zona Noroeste de São Paulo.Na segunda-feira, 12, em que se comemorou o Dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, a Arquidiocese de São Paulo realizou a 12ª edição do projeto “Tietê Esperança Aparecida”, com a peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida pelas águas do rio Tietê.O projeto teve início em 2004, por iniciativa do Padre Palmiro Carlos Paes, atual administrador paroquial na Paróquia Santa Cristina, na Região Ipiranga, motivado pela Campanha da Fraternidade daquele ano “Fraternidade e Água – Água fonte de vida”, com o objetivo de expressar a fé em Nossa Senhora e conscientizar a população e as autoridades sobre a importância da despoluição do rio Tietê. Neste ano, as atividades começaram em 25 de setembro, com a realização de missa no Santuário de Aparecida, seguida da peregrinação da imagem de Nossa Senhora até a nascente do rio, em Salesópolis (SP). No dia 12, a imagem peregrina foi levada em uma pequena embarcação pelas águas do rio Tietê, partindo da Barragem da Penha, às 7h30, e chegando à ponte do Piqueri, às 9h, onde era aguardada por centenas de devotos. Na chegada, Padre Palmiro a entregou a Dom Devair Araújo da Fonseca, bispo auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia. Após dar a bênção sobre as águas do rio, o Bispo conduziu a imagem em procissão no meio das pessoas que estavam na Ponte.
  
‘Há vida e esperança no rio Tietê 
 Padre Palmiro, em entrevista ao O SÃO PAULO, relatou o que viu durante a procissão pluvial. “Navegando pelo rio Tietê, desde as 7h, vimos uma imagem triste, mas, ao mesmo tempo, se percebe uma luta, ainda devagar, para despoluir o Tietê. Jogados no rio, havia sofás, peças de carro, de motos, geladeira e muito lixo, mas também há vida e esperança: alguns animais ali sobrevivem como aves e garças. Vimos até três capivaras bebendo daquela água, tentando sobreviver. Encontramos, também, pessoas tomando banho nas barrancas do Tietê, dos córregos poluídos”. Segundo o Sacerdote, é importante lembrar todos os anos as autoridades de que o rio precisa ser despoluído, e a despoluição do Tietê somente se dará com muita perseverança de todos. O projeto “Tietê Esperança Aparecida” tem apoio do Departamento deÁguas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). “Temos que voltar a ver o rio Tietê como presente de Deus e não só como esgoto da cidade”, expressou Padre Palmiro.


Em sintonia com a 'Laudato si’
O apelo do Papa Francisco no cuidado com o meio ambiente, direcionado a todos, na carta encíclica Laudato si’, vem ao encontro da proposta do projeto “Tietê Esperança Aparecida”, conforme analisou Dom Devair. “A casa comum é o meio ambiente. Assim o Papa Francisco nos convida a refletir como é que estamos cuidando da nossa casa? A Laudato si’ desperta em nós esse desejo do cuidado, mas também do compromisso, de cada um fazer a sua parte para despoluir o rio”, disse à reportagem.

A expressão de fé dos devotos da Mãe Aparecida
Durante a carreata em que a imagem foi conduzida da ponte do Piqueri à Catedral da Sé, muitos fiéis expressaram a devoção a Nossa Senhora Aparecida.“Vimos pessoas em situação de rua, olhando para a imagem, como quem diz:‘Mãe, olha para mim, veja minha situação e meu sofrimento’. Assim como um senhor que se ajoelhou na calçada, enquanto a imagem passava”, relatou Padre Palmiro. Dom Devair presidiu a missa solene na Catedral da Sé, na primeira participação no Projeto “Tietê Esperança Aparecida”. O Bispo relatou essa vivência com ao povo. “Uma expressão genuína, autêntica, da fé do nosso povo. Na confiança, aos pés de Maria, eles depositavam suas preces. O Documento de Aparecida nos fala que nas expressões populares da fé, existe um lugar de encontro com Cristo.E Maria, neste dia, nos fez encontrar-se com Ele". 



Nas Crianças, o futuro do Tietê
Dom Devair, no encerramento da missa, convidou as crianças a subirem no presbitério para receberem uma bênção especial. “Iluminados pelas palavras de Maria, ‘Fazei tudo que Ele vos disser’, que desperte no coração de todos nós o desejo do compromisso e da transformação. "Que um dia essas crianças que aqui estão possam olhar para o rio Tietê e dizer: hoje nós vimos a vida desse rio. Que o nosso compromisso seja também com essas crianças, com o futuro e com o mundo que vamos deixar para elas”. E finalizou: “que um dia, possamos celebrar a despoluição do rio, como fruto da nossa oração e do nosso trabalho”.


Reportagem publicada no Jornal O SÃO PAULO edição 3073 de 14 a 20 de Outubro de 2015